quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Casas na areia
MORADAS NA AREIA
Já foram usadas como pano de fundo para várias publicações de moda, decoração, também para videos clips musicais e publicitários. Desde sempre atraíram a atenção de quem por lá passa, por um motivo ou outro, mas sem dúvida a simplicidade de suas formas, por vezes quase soterradas nas dunas de areia fina, e a singularidade de suas cores, é que emprestam este ar "non sens" e fantástico, e que está ao alcance de nossos olhos, logo ali na Costa da Caparica.
«Nós estamos aqui não se sabe até quando, comenta o sr. Victor, proprietário de uma das casas, pois já existe um projecto de transformar isto em uma "Saint Tropez", com uma estrada a passar aqui pela frente, hotéis e moradias de luxo. É óbvio que não sobrará espaço para as casinhas e nem para o camping aqui atrás», afirma sem ilusões. «Isto tudo pertence a Assossiação dos Portos de Lisboa, e todo ano temos de renovar a licença sabendo de antemão que mais cedo ou mais tarde teremos de abandonar o local.
CASAS COM HISTÓRIAS
As casas existem a mais de 50 anos e originalmente faziam parte de uma aldeia pescatória da Cova do Vapor, até o mar invadir as praias daquela localidade em razão da drenagem das areias efectuadas no Bugio, de onde eram retiradas toneladas e toneladas desta matéria que eram transportadas dali para as praias de S .João do Estoril e Estoril, afim de torná-las mais atraentes para as classes privilegiadas. Desta agressão ao meio ambiente vieram as consequências naturais, mudanças de correntes e o avanço do mar, muitas destas casas tiveram de ser removidas e foram levadas para a Costa da Caparica em carroças puxadas por bois, eram centenas delas, agora poucas restam de pé.
São pequenas casinhas, com aproximadamente 50 m2, e estão localizadas à beira mar na praia da saúde.e alinhadas às margens dos carris do pequeno comboio que transporta os veranistas por algumas praias, que se estendem até a Fonte da Telha.
EM COMPASSO DE ESPERA
Enquanto aguardam a sua sorte, as casas permanecem como o retrato de outra época, apesar de poucas manterem as características originais.
Com a ação do mar que está a ganhar terreno cada vez mais na Costa da Caparica, as casas estão ameaçadas e muitas estão a se deteriorar e, é preciso pintá-las de dois em dois anos. As que vierem abaixo já não se podem levantar.
Já foram usadas como pano de fundo para várias publicações de moda, decoração, também para videos clips musicais e publicitários. Desde sempre atraíram a atenção de quem por lá passa, por um motivo ou outro, mas sem dúvida a simplicidade de suas formas, por vezes quase soterradas nas dunas de areia fina, e a singularidade de suas cores, é que emprestam este ar "non sens" e fantástico, e que está ao alcance de nossos olhos, logo ali na Costa da Caparica.
«Nós estamos aqui não se sabe até quando, comenta o sr. Victor, proprietário de uma das casas, pois já existe um projecto de transformar isto em uma "Saint Tropez", com uma estrada a passar aqui pela frente, hotéis e moradias de luxo. É óbvio que não sobrará espaço para as casinhas e nem para o camping aqui atrás», afirma sem ilusões. «Isto tudo pertence a Assossiação dos Portos de Lisboa, e todo ano temos de renovar a licença sabendo de antemão que mais cedo ou mais tarde teremos de abandonar o local.
CASAS COM HISTÓRIAS
As casas existem a mais de 50 anos e originalmente faziam parte de uma aldeia pescatória da Cova do Vapor, até o mar invadir as praias daquela localidade em razão da drenagem das areias efectuadas no Bugio, de onde eram retiradas toneladas e toneladas desta matéria que eram transportadas dali para as praias de S .João do Estoril e Estoril, afim de torná-las mais atraentes para as classes privilegiadas. Desta agressão ao meio ambiente vieram as consequências naturais, mudanças de correntes e o avanço do mar, muitas destas casas tiveram de ser removidas e foram levadas para a Costa da Caparica em carroças puxadas por bois, eram centenas delas, agora poucas restam de pé.
São pequenas casinhas, com aproximadamente 50 m2, e estão localizadas à beira mar na praia da saúde.e alinhadas às margens dos carris do pequeno comboio que transporta os veranistas por algumas praias, que se estendem até a Fonte da Telha.
EM COMPASSO DE ESPERA
Enquanto aguardam a sua sorte, as casas permanecem como o retrato de outra época, apesar de poucas manterem as características originais.
Com a ação do mar que está a ganhar terreno cada vez mais na Costa da Caparica, as casas estão ameaçadas e muitas estão a se deteriorar e, é preciso pintá-las de dois em dois anos. As que vierem abaixo já não se podem levantar.
sábado, 13 de novembro de 2010
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